quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Os caminhos do dinheiro - Gastar, Guardar e Investir

Hoje gostaria de demonstrar, ou tentar pelo menos, de um jeito simples e fácil os caminhos que a maioria das pessoas dão ao seu suado e conquistado dinheiro. Com esse post, eu espero que fique mais claro as circunstancias e que te ajude na melhor tomada de decisão com o que fazer com o dinheiro.

Para isso, você precisa entender dois conceitos básicos da contabilidade - afinal, quem melhor pra explicar dinheiro do que a contabilidade? - que são o ativo e o passivo. São esses dois substantivos que estruturam o balanço patrimonial de uma empresa e não é porque é usado em empresas que não podem ser usados na vida real. A definição desses e de outros aspectos contábeis são encontrados nas CPC's (Comitê de Pronunciamentos Contábeis).


segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

O ultimato


Esses tempos, conversando entre amigos e discutindo entre fóruns sobre investimentos, me deparei com uma birra boba entre os corajosos guerreiros medievais da renda variável e os covardes monarcas da renda fixa.
Um defende que é melhor se arriscar e ganhar mais, comprando um risco controlado do que ficar à mercê de uma rentabilidade já acordada, no marasmo do conformismo.
Nada contra, a não ser no momento que um se julgar o dono da verdade perante o outro. Filosofia de investimento é que nem gosto: não se discute, se lamenta – não, não é assim mas pra alguns é quase – o objetivo pro dinheiro quem dá é você e o meio para alcança-lo também.
Talvez o problema esteja na sensação causada pelo fim.
Para exemplificar melhor, transcreverei abaixo, um trecho do excelente livro “CRASH: uma breve história da economia – Da Grécia antiga ao século XXI” do Alexandre Versignassi, contando sobre um dos testes da neurociência – o Ultimato.
Assim: primeiro você chama dois amigos seus. Vamos chamá-los de Tonico e Tinoco. Aí você da 100 reais em notas de dez na mão do Tonico e explica para dupla:
- Olha, o Tonico tá com esse dinheiro na mão. Mas ele só vai levar alguma coisa se der uma parte para você, Tinoco.
-Posso pedir quanto eu quiser?
-Não, Tinoco. É o Tonico quem decide quanto dos 100 reais fica com ele e quanto fica com você.
-Tenho de dividir o dinheiro com o Tinoco, então?
-Só se você quiser, Tonico. Mas tem um detalhe importante: se o Tinoco recusar sua oferta, nem você, nem ele ganham nada. Vão ter de me voltar o dinheiro, tá?
-Belê!
[..]
-Toma ai, Tinoco. Dez reais pra tu!
-Quero não, Tonico.
-Mas, Tinoco, se você recusar não vai ganhar é nada!
-Tá me achando com cara de sonso? Quero não!
 E os dois ficam sem nada. Chama outra dupla, fulano e siclano, da os 100 reais pra fulano, esse não pensa duas vezes, da 50 reais pra siclano, ele aceita e os dois saem 100 reais mais ricos.
 Nos testes de verdade, a maioria das pessoas agia como fulano e siclano. Uma amostra de racionalidade. Mas quase sempre que alguém oferecia menos da metade do dinheiro, o outro preferia ficar sem nada.
 Conclusão dos psicólogos: a dor de não ganhar 50 reais é tão maior que a eventual alegria de levar 10 reais de graça que vale mais a pena punir a cobiça do outro do que ficar com o dinheiro.
Se você e um alguém, ambos investiram 100 reais no começo do ano, e no final você tem 120 e ele 150, isso não diz que você perdeu 30 reais e sim que você GANHOU 20!
O que causa, por parte do pessoal da renda variável, um leve desconforto é que quando você investe nela você está querendo um retorno maior que o da renda fixa “pagando” de forma indireta pelos riscos que esse investimento trás, as vezes, isso não se paga, você não bate nem o CDI ou vê seu capital diminuir, enquanto o pessoal da renda fixa está sempre ganhando sem “problema algum”.
Quando há diminuição de capital: paciência, é do jogo. Realoque seus ativos de forma mais responsável.
Porém não deve ser visto como algo tão ruim caso você ganhe menos do que o esperado.
Não há “melhor investimento do mundo”, porém existe o que se adequa melhor ao seu perfil e acredite, não há nada de errado nisso.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Tesouro Direto - Emprestando dinheiro pro governo



O tesouro direto é o sistema que o governo criou para sanar suas dividas, ou pelo menos dar um jeito de paga-las, nele qualquer pessoa, tanto jurídica quanto física, pode assumir uma parcela da divida que denomina-se título com a premissa de que o governo devolverá seu capital no futuro adicionado de juros, esses juros podem ser pre-fixados na qual o investidor tem conhecimento da taxa que será paga sobre seu capital ou pós-fixado no qual a taxa acordada é atrelada há algum índice e só será efetuada no momento do resgate do título. Além disso, há títulos que tem sua rentabilidade atrelada aos dois modos, uma parte é pre-fixada e a outra é pós-fixada. E de quebra ele é usado como controle para a inflação ou tentativa de controle.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

FGC e Isenção de Imposto de Renda - Só não ganha dinheiro quem não quer

Esse post é um complemento desse aqui.

O Fundo Garantidor de Crédito é uma entidade privada, sem fins lucrativos, associadas por uma serie de participantes do mercado financeiro, que determinam uma pequena parte de suas receitas mensais para esse fundo, criando uma especie de proteção ao investidor caso a instituição financeira sofra algum tipo de intervenção, liquidação ou vá a falência.

O limite de capital protegido pelo Fundo Garantidor de Crédito é de 250.000 reais por CPF e por investimento total para a mesma instituição associada. Ou seja, se você tem poupança de 10.000 reais e CDB (Certificado de Deposito Bancário) de 50.000 reais na mesma instituição, então você tem 60.000 reais protegidos. Agora, caso você tenha 200.000 reais em Banco X e mais 200.000 reais em Banco Y, eles não se somam para o FGC, assim se os dois bancos quebrarem você esta totalmente protegido pois não passou de 250.000 reais por instituição associada.

sábado, 3 de fevereiro de 2018

Correlação PIB/Indústria, agropecuária e serviços

Primeiramente, não levem esse estudo como instrumento de decisão de investimentos, podem usar como um dos indicadores, mas não se baseiem somente nele.


Por motivos de curiosidade científica, resolvi fazer um estudo simples para saber o nível de correlação entre esses setores e o PIB.

Primeiramente vamos definir correlação:
O coeficiente de correlação mede a direção e o grau de associação linear entre as variáveis. Valores próximos de -1 ou +1 indicam forte associação. Valores próximos de zero indicam pouca associação. O sinal do coeficiente indica se a associação é positiva (Y aumenta com o aumento de X) ou negativa ( Y decresce com o aumento de X).

Então, sem mais delongas, aqui esta.